Caros Colegas,

Continuamos comprometidos com o futuro da profissão, reforçando o rumo que iniciámos em 2021. Nestes 50 anos de existência da Ordem dos Revisores, existiram momentos de adversidade, de estagnação, mas também muitos de alegrias e construção em prol daqueles a quem todos os dias servimos: os cidadãos e as empresas deste país e somos essenciais para a economia do nosso País.

Somos uma profissão de interesse público, com 52 anos de existência e, nesse sentido, temos uma história orgulhosamente relevante, um presente exigente, e sobretudo um futuro muito promissor e desafiante e cada vez mais essencial na defesa do interesse público e coletivo.

A nossa profissão sempre foi e continuará a ser absolutamente vital para dar garantia e confiança aos mercados, a todos os stackholders, de que a informação financeira e a de sustentabilidade, prestada pelos agentes económicos, é fiável e de qualidade.

Hoje, contínuo a sentir o dever, de continuar um projeto comum em que todos, sem exceção, estamos empenhados: o de fortalecer a profissão, que serve diariamente os cidadãos do meu país há mais de meio século com integridade e muito trabalho.

Assumi no passado, como todos sabem, funções representativas e governativas, sempre com um espírito de missão. E é com esse mesmo espírito que início agora este mandato: “Uma Profissão de Futuro”.

Sabemos que nunca é possível fazer tudo o que queremos, ao ritmo que queremos. Mas fizemos, e continuaremos a fazer sempre o melhor pela profissão!

Como já afirmei a nossa profissão está sempre em constante evolução e a ser constantemente desafiada para novos paradigmas.

Por isso afirmo, que os próximos anos não serão diferentes dos anteriores. Serão também desafiantes, intensos e inovadores.

A nossa permanente capacidade crítica, aliada ao nosso ceticismo profissional, tem feito a nossa profissão evoluir.

É a ordem mais regulada que existe em Portugal: é a única que tem um supervisor público e completamente independente, e desde o dia 1 de março de 2024, data em que entraram em vigor os Estatutos das Ordens, é a única Ordem com uma dupla supervisão independente, além da CMVM, também com um Conselho de Supervisão composto por uma maioria de membros independentes da profissão.

Estou certo que, com esta abertura adicional da Ordem à sociedade civil, a qual passa a integrar ilustres personalidades de elevado e reconhecido mérito académico e profissional, que passam a integrar o Conselho de Supervisão da Ordem dos Revisores, só a veem engrandecer. Somos uma profissão que vive em Democracia e que muito presa a sua liberdade.

O tempo é de valorização da profissão.

Somos uma associação pública sim e por isso defendemos o interesse coletivo desta ordem que é o mesmo dos cidadãos a quem servimos e colaboramos diariamente.

E, por isso acima de tudo, agradeço aos revisores e auditores, que engrandecem a profissão pela forma como servem os cidadãos, na defesa do interesse público!

Continuo a contar convosco para este desígnio!

Virgílio Macedo
Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

Lisboa, abril de 2024